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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sexta-feira, 3 de junho de 2011

O EXERCÍCIO DO AUTO-AMOR VII


      Continuação da técnica PARDA:

R = Reflexão: é necessário refletir, plena e conscientemente, sobre todas as questões que foram percebidas na frase da percepção, sobre os autojulgamentos que fazemos, as idealizações fantasiosas, o orgulho que mantemos, etc.
A reflexão irá proporcionar a identificação das distorções, de modo que possamos saber o que mudar e como ressignificar o movimento egóico caracterizado pelo desamor e pseudo-amor, tornando-o essencial amoroso.
Somente a partir de uma auto-análise, consciente e responsável, é que estaremos em condições de transmutar gradativamente os sentimentos egóicos que nos geram as tentações.

D = Decisão: após a reflexão é preciso tomar a decisão, plena e consciente, do que fazer para iniciar o trabalho de ressignificação dos nossos movimentos egóicos.
Sabemos que mudar hábitos limitadores, adquiridos ao longo de nossa trajetória de vida, não é uma tarefa fácil, pois o movimento egóico torna-se um vício retroalimentado, que, por mais que seja desagradável, nos acostumamos a ele.
Os hábitos nascem primeiro nos pensamentos geradores dos sentimentos que vão se tornando, aos poucos, ações concretas no plano material.
É muito comum as pessoas refletirem sobre o que precisa ser modificado nelas e, quando chegam a uma conclusão, dizem para si mesmas: Um dia eu começo a me modificar. Uma hora dessas eu começo, numa indefinição injustificável, fato que apenas adiará, ainda mais, o processo de evolução, que se tornará cada dia mais difícil, pois, se nos afastamos deliberadamente do amor, a dor surge em seu lugar.
Portanto, a ressignificação dos movimentos egóicos exige uma decisão firme, no sentido de se realizar todo o esforço que for necessário para poder substituir gradativamente esse movimento, pelo movimento essencial amoroso.
Devido à esta dificuldade, torna-se necessária uma vontade firme e decidida no sentido da mudança.

A = Ação: Uma vez tomada a decisão de mudança, torna-se essencial a ação plena e consciente para a substituição, gradativa e suave, do movimento egóico dificultador da prática do amor, pelo movimento essencial proativo.
É importante estabelecer um plano de ação, começando a se trabalhar com os movimentos egóicos mais simples e fáceis de transmutar e, à medida que vamos obtendo sucesso, buscamos outros hábitos egóicos, mais enraizados em nós para irmos transmutando.
Essa prática faz aumentar a confiança em nós mesmos, em nossa capacidade de transmutação, pois ao nos libertarmos dos sentimentos egóicos menos arraigados, vamos ganhando experiência e aumentamos o grau de autoconfiança.
Com isso, os hábitos egóicos vão sendo substituídos pelos essenciais e proativos.
Importante atentar que, para o processo de mudança ser realmente efetivo, deverá ser um processo suave leve, conforme a reflexão feita anteriormente a respeito do Jugo Leve.
Se a mudança estiver sendo pesada alguma coisa deve estar errada na sua realização. Obtém-se a paz de consciência, desenvolvendo-a aos poucos.
Para se conseguir essa leveza, a ação de mudança deve passar por quatro fases.

PSICOTERAPIA À LUZ DO EVANGELHO DE JESUS
            Alírio de Cerqueira Filho  

Um comentário:

Valéria disse...

Oi Denise!
Vim retribuir sua visita ao meu blog! Seja sempre bem vinda!
Reflexão, decisão e ação o tripé para uma vida de equilíbrio!
Grande abraço e ótimo final de semana!