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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

CAMUFLAGENS E PROJEÇÕES II


Vigiemos esse comportamento de fuga, perguntando-nos, com honestidade, qual a certeza e fundamento lógico temos para afirmar que as raízes de tais emoções pertencem ao passado de outras existências corporais. Para vós outros que estais na carne, agraciados com o esquecimento cerebral, torna-se mais difícil ainda tecer afirmativas verdadeiras sobre semelhante ocorrência. Ainda que sejam sentimentos ou lembranças de outras vidas, se elas se encontram ativas na vida presente, importa o que se sente hoje, devem ser elaborados como pertencentes à atualidade.
                Se tais incursões mnemônicas são permitidas é com função educativa e não para que tenhamos um lugarzinho na mente, como se fosse um álibe com o qual possamos justificar, uns perante os outros, tudo aquilo que sentimos ou deveríamos. Isso não nos torna menos responsáveis pela vida afetiva. Assumamos com responsabilidade os nossos sentimentos, conhecendo-lhes os motivos, olhando para eles de frente, sem temor ou vergonha. Essa a primeira condição para os transformarmos em valores espirituais que impulsionam a evolução.
                Entendamos por assumir sentimentos, o serviço de autoconhecimento e auto-aceitação dos mesmos em nós com finalidades superiores, longe do assumir de alguns profissionais levianos e descuidados que induzem seus pacientes a admitirem e viverem intensamente o seu lado sombra.
                Tenhamos sobriedade e dispamos dessas máscaras perniciosas do relacionamento.
                Rompamos com essas fantasias de outras vidas e definamos o processo das afinidades e desafeições, buscando entender as razões atuais de tais ocorrências do coração. Entendamos as causas presentes das antipatias e simpatias e honremo-las com uma conduta ética e ilibada.
                Não podemos deixar de nomear essa situação como uma atitude infeliz. Ao ficar camuflando sentimentos que temos uns com os outros, atribuindo-os a existências anteriores, perdemos o ensejo responsável de travar contato com nosso mundo profundo e subjetivo em busca do autêntico amor e dos necessários ajustes emocionais que fazem parte do aprimoramento pessoal.
                Nossa primeira tarefa ao depararmos com os sentimentos que não gostaríamos ou deveríamos estar sentindo, em favor do bem alheio e de nós próprios, é estudar nossas reações e edificar as soluções adequadas ao melhor encaminhamento dos pendores da afetividade.

(continua)

Do livro: MEREÇA SER FELIZ – Superando as ilusões do orgulho
Wanderley S. de Oliveira – Espírito Ermance Dufaux                 

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2 comentários:

Isa Martins disse...

E vale lembrar que quando conseguimos mudar um sentimento no presente, automaticamente muda o passado também, pois na espiritualidade não existe tempo nem espaço.
Quando conseguimos fazer o melhor agora, nos vemos livres de culpas, remorsos e carmas.
Ótimo trecho do livro, beijos pra ti!

Anônimo disse...

Denise querida,

Concordo com o texto quando devemos assumir nossa responsabilidade procurando entender a questão dos desafetos.
Mesmo que seja algo de outras vidas(na minha opinião existe), estamos tendo uma nova oportunidade de aprendizado, não é fácil, pois quando não temos afinidade com alguém, precisamos superar muitas diferenças....mas este é o propósito de estarmos aqui, trabalhando em nossa evolução.
Eu sou da seguinte opinião: quando não temos afinidade com alguém, automaticamente não estamos sintonizados na mesma Energia(pois vivemos num Universo de Energias), então como não estou na mesma energia, não vou conviver com esta pessoa.
Quando alguém que nos perturba cruza nosso caminho, é porque estamos na mesma energia, portanto, o aprendizado começa ai.
"Semelhante atrai semelhante"

Beijos na Alma!!!