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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


domingo, 3 de novembro de 2013

ESCRAVO DO HÁBITO II

           
                Por mais absurdo e imoral que um comportamento seja, feito repetidamente, com o tempo nós e a maioria das pessoas à nossa volta, passa a achar aceitável e muitas vezes natural.
                Romper um hábito instalado em nós é sempre de muita dificuldade, afinal, quanto maior o tempo de nosso comprometimento com ele, gera em os raízes profundas e que geralmente resistem em nossa conduta por muito tempo.
                A dificuldade de libertar-se de algo assim tem na defesa que fazemos dos nossos vícios seu maior aliado. Sêneca contribui à nossa reflexão com a seguinte afirmação: “Justificamos nossos vícios porque os apreciamos e preferimos desculpá-los a repeli-los”.
                Ou seja, sempre temos uma razão que justifique uma conduta equivocada. Todos nós possuímos motivos, sempre frágeis e irresponsáveis, para justificar as próprias atitudes diante de nossa falência para viver.
                Diante dos nossos vícios, resta-nos apenas buscar a recuperação da própria conduta e o caminho reto, afinal, quem quiser justificar a conduta equivocada sempre terá como. Quem não tem uma história triste para contar?
                Claro que agindo assim, elevamos nossa fraqueza de comportamento acima de nossa vontade para vencer permanecendo, desta forma, na mesma condição.
                Não podemos nos libertar de um hábito simplesmente atirando-o pela janela. O mesmo trabalho que temos para sua instalação teremos no seu processo de eliminação. Libertar-se do vício da queixa descer degrau a degrau até a renovação da maneira de pensar.
                A boa notícia é que todos podemos nos libertar de qualquer situação ou comportamento pois não nasceram em nós e não são nossa condição natural.
                Comportamentos comprometidos existem enquanto são mantidos pela mesma maneira de pensar que os construiu.
                Tudo aquilo que torna-se habitual em nós nos faz escravos e, muitas vezes, de maneira inconsciente. Quem grita não percebe que grita, quem mente sempre não percebe a que constância equivocada tornou-se natural. Tudo aquilo que não dominamos acaba por nos dominar.
                Para saber se precisamos ou não realizar uma terapia antiqueixa, muitas vezes temos que perguntar as pessoas que vivem à nossa volta, pois, se nosso caso for grave, dificilmente perceberemos o abismo que cavamos com as próprias ações. Afinal, tornou-se natural.


Do livro: Terapia Antiqueixa – Roosevelt Andolphato Tiago


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Um comentário:

Ana Cecilia Romeu disse...

Denise, tudo bem?
Primeiro, agradeço pela visita em meu blog.

Uma bela reflexão, numa vida que é tão difícil de ser vivida, superar obstáculos externos, e principalmente, os obstáculos que nós próprios criamos e muitas vezes não nos damos por conta, é muito difícil também. Mas estamos todos aqui para aprender, evoluir.

Beijos e ótimos dias!