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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sábado, 15 de fevereiro de 2014

BAIXA ESTIMA I

               
               Complexo de inferioridade consiste em conjunto de ideias que foram recalcadas no inconsciente da criatura em tenra idade, associadas às já existentes pelas experiências obtidas em vidas pretéritas. Ele age sobre a conduta humana, provocando sentimentos gratuitos de culpa, excessiva carga emotiva relacionada a pensamentos de baixa estima, frequente sensação de inadequação e constante frustração em decorrência da desvalorização da capacidade e habilidade pessoal.
                Para melhor entendimento de nossas considerações, definiremos o termo recalque ou repressão como um processo psíquico através do qual recordações, sentimentos, idéias e desejos inaceitáveis ou desagradáveis são excluídos da consciência, permanecendo apenas no inconsciente.
                As diversas existências da alma humana, adicionado ao da infância atual forma a real motivação que vai gerar nossas ações e atitudes. Somos, portanto, nós mesmos quem criamos nossas experiências, podendo assim modificarmos ou não os padrões de nossa vida.
                Em muitas ocasiões, as pessoas tentam compensar esse sentimento de inferioridade, adotando formas de viver em que exageram exaltam a própria personalidade. Tendência à arrogância, delírio megalomaníaco, preferência pala ostentação fazem parte do cortejo daqueles que possuem uma interiorizada depreciação de si mesmos.
                Todos n os acolhemos em nossa intimidade na apenas crenças individuais, mas também as que nos foram transmitidas pela família e pela sociedade em vários níveis. Desde um gesto, um olhar ou uma expressão corporal até formas de conduta ou de verbalização, todos nós assimilamos as crenças alheias através de uma comunicação que poderíamos denominar de contagiante.
                Muitas almas, devido à sua imaturidade espiritual, deixaram-se contagiar por crenças materialistas, no decorrer dos séculos e nos diversos lugares onde viveram. Aceitaram as doutrinas filosóficas que defendem o ceticismo e que atribuem como causa ou origem da vida as propriedades íntimas da matéria. São as crenças do acaso, que atribuem a tudo um acontecimento fortuito ou aleatório.
                Na questão 8 do Livro dos Espíritos, encontramos que seria um absurdo atribuir a formação primária a uma combinação fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso. A harmonia existente no mecanismo do universo revela um poder inteligente, o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso.


Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: patriciaadnet.com

Um comentário:

tesco disse...

É dos maiores problemas inculcar na pessoa que se sente inferior, um pouco de auto-consideração, sem exagerar na dose.
Pessoas assim são mais difíceis de lidar do que as que têm um ego inflado.
Em ambos os casos tem que haver muito tato.
Beijos.