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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

QUEIXA INFANTIL II

           
               Quem vence o impulso da queixa domina a si mesmo e passa a ter uma maior capacidade de êxito em todos os projetos e objetivos abraçados.
                Existe uma cultura que aponta a uma natural rebeldia no período conhecido como adolescência. Contudo, mesmo levando em conta situações e modificações físicas e comportamentais, esta fase já reflete o trabalho dos educadores em podar os vícios da lamentação no período da infância.
                Quem consegue esta compreensão coloca-se mais preparado para entender os mecanismos da vida, eliminado o sentimento de vítima, amadurecendo mais rápido.
                O espiritismo, ao esclarecer os pais sobre os mecanismos da infância e sobre a necessidade do encaminhamento das almas e eles confiadas para o aprimoramento moral, descerra-lhes as portas do dever cumprido preparando-os para tão importante responsabilidade: a de resgatar o lar em sua missão mais sagrada de sedimentar nos corações os valores cristãos e colaborar com os espíritos que abraçaram o bem, no retorno das almas à Terra para cumprimento de seus destinos evolutivos.
                Aproveitemos a infância como o agricultor a cuidar de sua lavoura, preocupando-nos em preparar a terra dos corações, plantando as sementes benditas do evangelho, arrancando as ervas daninhas dos vícios e da liberdade excessiva, promovendo a irrigação dos serviços no bem e vendo-a crescer sob o sol da consciência desperta.
                A terapia antiqueixa nas crianças, diferente do que ocorre nos adultos, está nas mãos dos responsáveis por ela. No adulto, cabe a ele estabelecer esta terapia enquanto que, na criança, esta ação cabe aos pais. Poderíamos até a conceber a idéia de que a criança queixosa evidencia uma paternidade distraída da responsabilidade e da educação. Chamar a atenção de nossos filhos para as diferentes realidades e diferenças sociais é benefício absoluto ao seu desenvolvimento.
                Quantos pais ao infelizes com seus filhos porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências! Por fraqueza ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade que produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência com que são tratados e da ingratidão deles. (Evangelho Segundo o Espiritismo – Causas Atuais das Aflições) o homem é o obreiro da sua própria infelicidade e, muitas vezes, a causa desta não reside em vidas anteriores, mas nesta.


Do livro: Terapia Antiqueixa – Roosevelt Andolphato Tiago
imagem: educacao.uol.com


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