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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quinta-feira, 19 de junho de 2014

A MORTE E SEU PROBLEMA II

      A curiosidade pelo desconhecido, a tendência de investi­gar os fenômenos novos são atrações para a mente perquiri­dora, que encontra recursos hábeis para os cometimentos.
A intuição da vida, o instinto de preservação da existên­cia, as experiências psíquicas do passado e para-psicológicas do presente atestam que a morte é um veículo de transferên­cia do ser energético pensante, de uma fase ou estágio vibra­tório para outro, sem expressiva alteração estrutural da sua psicologia. Assim, morre-se como se vive, com os mesmos conteúdos psicológicos que são os alicerces (inconsciência) do eu racional (consciência.)
Nesta panorâmica da vida (no corpo) e da morte (do cor­po) ressalta um fator decisivo no comportamento humano: o apego à matéria, com as conseqüentes emoções perturbado­ras e extratos do comportamento contaminados, jacentes na personalidade.
Sob um ponto de vista, a manifestação do instinto de con­servação é valiosa, por limitar os tresvarios do homem que, diante de qualquer vicissitude, apelaria para o suicídio, qual acontece com certos psicopatas. De certo modo, frenado, in­conscientemente, enfrenta os problemas e supera-os com a ação eficiente do seu esforço dirigido corretamente.
Por outro lado, os esclarecimentos religiosos, embora a multiplicidade dos seus enfoques, demonstrando que a morte é período de transição entre duas fases da vida, contribuem para demitizar o pavor do aniquilamento.
Definitivamente, as experiências psíquicas, parapsicoló­gicas e mediúnicas, provocadas ou naturais, têm trazido im­portante contribuição para eqüacionar o problema da morte, dando sentido à existência.
Conscientizando-se, o homem, da continuidade do ser pensante após as transformações do corpo através da morte da forma, alteram-se-lhe, totalmente, os conceitos sobre a vida e a sua conduta no transcurso da experiência orgânica.
De qualquer forma, reservar espaços mentais para o desa­pego das coisas, das pessoas e das posições, analisando a ine­vitabilidade da morte, que obriga o indivíduo a tudo deixar, é uma terapia saudável e necessária para um trânsito feliz pelo mundo objetivo.
                                        

Do livro: O Homem Integral – Divaldo Pereira Franco/Joanna Di Ângelis
imagem: amigosespiritasonline.blogspot.com

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