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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quinta-feira, 26 de junho de 2014

TRANSFORMAÇÃO PELA FORÇA DAS IDEIAS II


              O tesouro dos espíritas – O grande desafio para os espíritas será compreender a importância do conhecimento aplicado do espiritismo na promoção das mudanças necessárias e inevitáveis, e ele tem força moral suficiente para mudar atitudes e comportamentos, refletindo no todo social. Compete aos espíritas trabalhar e estudar, viver com naturalidade, longe do misticismo, felizes por carregarem na alma o tesouro dos espíritas a que se referiu o escritor e médium espanhol Miguel Vives y Vives. Para firmar a sua crença não é preciso fazer turismo religiosos, visitar a Meca espírita, organizar caravanas mística, idolatrar médiuns, criar símbolos, engendrar sistemas e modismos, e tantas outras invencionices que acabam por desviar e atrasar o movimento. A conduta espírita deve ser coerente com as orientações doutrinárias que se adquirem no estudo dos livros de Allan Kardec e de tantos outros autores sérios. A postura excessivamente devocional, além de contraditória, afasta o espírita do que é essencial.
                Para viver a mensagem – Como trabalhadores da última hora, cabe à geração espírita viver e propagar esse conhecimento para a sua aplicação em massa, criando meios de influir na sociedade pela força das ideias, sem ufanismo nem excentricidades. Temos que agir segundo um novo modelo e não copiar os modelos falidos, abdicando das nossas convicções para ficarmos bem com o mundo.
                Para viver a mensagem espírita não precisamos estar divididos, separados do mundo. A prática espírita, longe do preconceito e do sectarismo, propõe o convívio baseado na compreensão das diferentes opiniões, na tolerância em relação ao contrário, sem que para isso precisemos recuar das nossas posições diante das convenções religiosas e das formalidades seculares instaladas no mundo. Os espíritas devem atentar para o desenvolvimento progressivo das ideias cristãs que culminaram com o movimento dirigido pelo Espírito de Verdade.
                Não se pede aos espíritas que sejam diferentes, mas que façam a diferença. Com humildade e com o conhecimento de que dispõem, podem mostrar coerentemente a aplicação do evangelho na vida prática, vivendo a filosofia espírita em profundidade. Além de pregar pública e manifestamente os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade, mostrar que a vida tem objetivos sérios, que o tempo é matéria-prima de luxo para a nossa evolução rumo à plenitude e que não bastam alterações externas pontuais. Enfim, contribuir com a sociedade no campo das ideias, do pensamento, dando exemplo de otimismo, esperança e transformação.
                Ainda há tempo – Ainda há tempo para o movimento espírita fazer a sua parte. E se não formos capazes disso, em função de profundos desvios doutrinários, inércia e capitulação às velhas ordens e ditames devocionais ainda vivos em nosso subconsciente, outros o farão. O progresso não para e em muitas circunstâncias é silenciosos, nasce anônimo em muitas frentes, em pequenos grupos, em laboratórios, em universidades sérias, da cabeça de estudiosos independentes, de livres-pensadores, em todo o mundo. Mas será bom se os espíritas puderem dar sua genuína contribuição à sociedade com o substanciosos alimento cultural e espiritual da terceira revelação na grande obra da regeneração pelo espiritismo.
 Cláudio Bueno da Silva
 Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – março/2014
imagem: www.saiadolugar.com.br

Um comentário:

Go Artes disse...

Olá Denise,
Estava com saudades desse alimento que é visitar seu blog. Como nos faz bem.
Voltando ao convívio viu!
E praticando esses ensinamentos.

Xerocas e abraço fraterno
Go