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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sexta-feira, 11 de julho de 2014

LIBERAÇÃO DA MACONHA: AVANÇO OU RETROCESSO MORAL DO PLANETA?

                A revista VEJA, de 13 de novembro de 2013, traz uma reportagem sobre a liberação da maconha em muitos estados americanos. Vejamos: “A maconha é a substância ilícita mais popular do mundo. O número total de usuários chega a 200 milhões – o equivalente à população brasileira. O impacto da Cannabis na saúde humana é bem conhecido. O uso frequente da droga aumenta o risco de uma pessoa sofrer esquizofrenia, depressão, ansiedade e perda de memória, além de haver indícios de que esteja relacionada a diversos tipos de câncer.
                Metade das pessoas que fumam a maconha regularmente sente que ela atrapalha sua vida profissional e social. Mesmo admitindo esses efeitos negativos, as autoridades de muitos estados americanos e de países como o Uruguai tornaram legais sua produção, comercialização e uso. A justificativa para trazer à luz do sol toda a cadeia produtiva da maconha foi a de que essa medida tornaria o narcotráfico desnecessário e, assim, se daria um fim aos crimes associados àquela atividade. No ano passado, os eleitores dos estados do Colorado e de Washington, nos Estados Unidos, compraram essa tese e aprovaram em referendo a legalização do uso recreativo da maconha. A partir de 2014, quem tiver mais de 21 anos de idade poderá comprar cigarros, refrigerantes, concentrados, chás, barrinhas, biscoitos, bombons, limonadas e balas – tudo feito com maconha.”
                A primeira dúvida que surge é como se dosa o uso recreativo da maconha? Qual a dose que para uma pessoa é recreativa e para outra não? Quem assumiria a venda da Cannabis? O que se fazer para evitar que a legalização não crie um tráfico legalizado quando um usuário não se sentir satisfeito com a tal dose recreativa?
                Em um outro trecho da reportagem, encontramos alguns efeitos nocivos da maconha: eleva em 2,5 vezes o risco de câncer de pulmão; em 5 vezes o risco de um ataque cardíaco na primeira hora após o uso; em 2 vezes a probabilidade de câncer de testículo; em 4 vezes a incidência de câncer de cérebro em crianças cuja mãe fumou durante a gravidez. Se acharam pouco, prestem atenção nesses outros números: a maconha aumenta em 3,5 vezes a probabilidade de esquizofrenia; em 2 vezes a incidência de depressão; em 5 vezes os transtornos de ansiedade e em 4,2 vezes a fobia social. Além disso, reduz a capacidade de concentração em 40% dos usuários; em 60%, a memória de curto prazo e, em 8 pontos, o QI do usuário.
                Pergunto: a legalização modificaria todos esses efeitos deletérios mencionados? De que maneira? A tal de dose recreativa seria menos maléfica? De que forma? Apenas afastando o traficante e ficando com a mesma causa – Cannabis – de todos esses males?
                Mas vamos à resposta ao título desse artigo: não, a humanidade não está regredindo. Os espíritos não estão retrocedendo co essas decisões. Pelo menos aqueles que á atingiram algum esclarecimento. Então, o que ocorre para que se chague à aprovação dessa legalização? Sabemos que mais de vinte bilhões de espíritos estão vinculados à psicosfera da Terra. Sabemos também como demonstram os números que a população dos encarnados está aumentando. Da mesma forma conhecemos que a maioria dos espíritos vinculados à escola da Terra é de pouca evolução. A população de encarnados aumenta à custa de espíritos com essa pouca evolução. Em sendo maioria, pelo menos por enquanto, exercem a devida pressão para que seus objetivos inferiores sejam alcançados. A legalização da maconha é um deles.
                A aprovação da lei do direito ao aborto por qualquer motivo é outro. E assim vamos caminhando. O mal ainda é buscado pela maioria que até mesmo luta por ele; se compraz com ele. A ele se entrega de corpo e de alma, como diz o ditado. A entrega do corpo origina os males acima descritos. A entrega da alma tem consequências que podem ser mencionadas nas sessões mediúnicas através dos diversos tipos de tortura moral que sofrem na dimensão espiritual da existência. Apesar de tudo, o livre-arbítrio permanece para que os responsáveis não possam fugir à responsabilidade de suas escolhas. A codificação espírita permanece intocável, irrepreensível. Como nos ensina a resposta da questão 118 de o Livro dos Espíritos, o espírito fica com o conhecimento das provas pelas quais passa como consequência da colheita obrigatória da livre semeadura realizada. Semear Cannabis no solo da terra e na consciência do espírito jamais proporcionará uma boa colheita, mesmo quando a legislação dos homens assim permitir.
 Wellington Balbo
 Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – março/2014
imagem: www.planetadroga.com.br

Um comentário:

tesco disse...


A liberação do uso da maconha não é um mal tão grande como parece à primeira vista.
É um mal menor, de vez que o tráfico e consumo ilegal causam maiores danos à sociedade.
E termina causando mais mal ao indivíduo também.
Não é, de maneira alguma, o mesmo caso do aborto, que é uma decisão consciente para prejudicar um terceiro.
A decisão é sempre individual, o Estado, porém, deve propiciar a seus membros as melhores condições de decidir.
Beijos.