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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O SOFRIMENTO I

                O homem empenha-se, afanosamente, para vencer o sofrimento, que se lhe apresenta como adversário soez.
                Em todas as épocas, ele vem travando uma violenta batalha para eximir-se à dor, em contínuas tentativas infrutíferas, nas quais exaure as forças, o ânimo e o equilíbrio, tombando depois em mais graves aflições.
                Passar incólume ao sofrimento é a grande meta que todos perseguem. Pelo menos, diminuir-lhe a intensidade ou acalmá-lo, de modo a poder fruir os prazeres da existência em incessantes variações.
                Imediatista, interessa-lhe o hoje, sem visão do porvir.
                Como efeito, o sofrimento tem sido considerado vingança ou castigo divino, portanto, credor de execração e ódio.
                Diversas escolas filosóficas e doutrinas religiosas, estabeleceram métodos  depuradores para a libertação do sofrimento, que vão desde as mais bárbaras flagelações – silícios, holocaustos, promessas e oferendas – ao ascetismo mais exacerbado, procurando negar o mundo e odiá-lo, a fim de, com essas atitudes, acalmarem e agradarem aos deuses ou a Deus.
                Paralelamente, o estoicismo, herdeiro de alguns comportamentos orientais, tentou imunizar o homem, estimulando-o a uma conduta de graves sacrifícios que, sem embargo, é desencadeadora também de sofrimento.
                Para liberar-se desse adversário, a criatura impõe-se outras formas de dor, que aceita racionalmente, por livre opção, não se dando conta do equívoco em que labora.

(continua)

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

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