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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

CASAMENTO E RITO DE PASSAGEM I

                Se um casamento sob o olhar espírita é destituído de culto externo religioso, isto não implica que os nubentes não façam a celebração social segundo o estilo dos noivos naquilo que psicologicamente se pode denominar de rito de passagem.
                Os ritos são adotados, nas diversas circunstâncias da vida, a fim de que, em nível psicológico, se consagre algum evento. Por isso, observamos os ritos presentes nos aniversários, no acesso às universidades, nas formaturas, na posse de cargos profissionais, etc, atendendo às demandas emocionais, claramente necessárias na estruturação psíquica do espírito, em trânsito na sua encarnação.
                Um rito de passagem que pode prescindir totalmente de uma formalidade religiosa traduz a demarcação de nova etapa de vida social, a exemplo do encontro de Jesus com João Batista. Tem grande significação psicológica para ajudar um casal a assumir o novo compromisso afetivo valendo-se da presença de amigos e parentes, por exemplo, em comemoração social para esse fim.
                Há em nossa cultura vigente uma relação muito confusa quanto aos compromissos emocionais estabelecidos, a ponto de os participantes dos relacionamentos terem dificuldade em definir claramente que tipo de vinculação está sendo vivenciada. Parece existir um medo crescente de assumir responsabilidades à medida que o relacionamento vai avançando, e é comum não haver consenso quando se pergunta ao par: O que é a relação de vocês? Como vocês chamam a esse tipo de relacionamento?
                Na atualidade, com frequência, existe certa dificuldade em nominar o tipo de relação, sobretudo quando ela está mudando de nível. Por isso, habitualmente, o casal não consegue ter consenso quando se lhe pergunta sobre a dinâmica que eles estão vivendo, sendo comum o desencontro na caracterização do relacionamento, mormente quando estão em crise, ou se separando. Surgem, então, as opiniões não coincidentes, variando entre: casado, ficando, rolo, namorando, coabitando, experimentando, união estável, convivendo, juntos, etc.
                É evidente que falta um varal onde se coloquem gradualmente os compromissos, facilitando melhor ao casal situar a sua relação, dispondo, assim, de maior clareza sobre as etapas em que se desenvolve o aprofundamento dos laços afetivos, e permitindo, desse modo, a assunção de responsabilidades proporcionais e em caráter de reciprocidade.


Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO ALMEIDA
imagem: google

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